Foi dada a largada para mais uma safra! O plantio de cereais exige cuidados e estratégias, pensando nisso, existem critérios e boas práticas agronômicas que não podem ser deixadas de lado para se obter um plantio eficiente.
Para atingir bons resultados no final da safra, é preciso que os agricultores conheçam detalhadamente todas as variáveis que podem gerar impactos na lavoura, a começar pelos processos que envolvem o plantio da cultura escolhida.
Terminado o plantio, é hora de cuidar da soja, ou do milho e de preparar-se para os tratos iniciais da cultura.
Nesta época de chuvas instáveis, apresentaremos cuidados e estratégias para o plantio e dicas de como monitorar sua lavoura de cereais para que se evite danos causados por pragas.
MIP
O manejo integrado de pragas e doenças antes, durante e logo após o plantio é uma ferramenta chave para a tomada de decisão em relação as ações de manejo. Desta forma evita aplicações desnecessárias de inseticidas.
Quando é feito antecipado constitui uma das mais importantes ferramentas do manejo integrado de pragas (MIP). Prática importante na agricultura moderna que adota estratégias de menor impacto ambiental e com melhor potencial de retorno sobre os investimentos do agricultor.
DESSECAÇÃO
A dessecação é um outro cuidado e estratégia adotado no plantio de cereais. Consiste na eliminação das culturas de cobertura e vegetação existente antes da semeadura, incluindo as plantas daninhas presentes na área. Para tal, utilizam-se herbicidas de ação sistêmica ou de contato.
Dessecação antecipada é um exemplo de boa prática agronômica e uma etapa essencial do processo.
Entre seus benefícios, é possível destacar o controle de pragas e de plantas daninhas e a prevenção de problemas como alelopatia. Também, mobilização de nitrogênio, além de favorecer o estabelecimento inicial da cultura,
É importante lembrar que o número de dias entre a dessecação e o plantio pode variar de 20 a 50 dias, conforme a cultura de cobertura e o seu estágio de desenvolvimento e as condições climáticas no período.
SEMEADORA
Outro cuidado importante é a regulagem das semeadoras que vão posicionar a semente adequadamente no solo e na quantidade indicada pelos obtentores das cultivares.
A semeadora e seus componentes devem estar em pleno funcionamento, já revisado e regulado, conforme expectativa de distribuição de sementes para o ambiente de produção daquele talhão.
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SOLO E PLANTIO
Para diminuir a possibilidade de prejuízo financeiro, o recomendado é plantar no período mais indicado. E como saber, dada a diversidade de clima e solo do Brasil? Uma boa dica é consultar, sempre, o zoneamento agrícola de riscos climáticos, publicado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em seu site.
Além disso, é importante verificar as condições de umidade do solo para evitar a adesão aos mecanismos da semeadora ou ao sistema limitador de profundidade. A compactação também deve ser avaliada, pois a disposição das sementes no sulco é prejudicada em solos com baixa umidade, principalmente, por conta do excesso de torrões.
Um cuidado importante é prestar atenção na profundidade de semente, de dois a quatro centímetros para soja e de três a cinco centímetros para milho.
VIGOR E GERMINAÇÃO
Considerado um dos cuidados principais na etapa de plantio é a qualidade da semente, o que vai garantir o vigor a germinação necessários para o estabelecimento da lavoura.
Esses são pontos cruciais que favorecem a uniformidade de estabelecimento da lavoura. Ajudam ainda, a minimizar o percentual de plantas dominadas que constituem um dos principais indicativos de vigor de lavoura, e impactam diretamente no rendimento final.
Para que uma semente de soja ou milho possa ser considerada de alta qualidade, deve apresentar altas taxas de vigor, germinação e sanidade. Bem como garantias de purezas físicas e varietal (genética) e não contar sementes de plantas daninhas.
ADUBAÇÃO DE PLANTIO
A adubação feita na linha de semeadura deve conter nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre, zinco, boro, cobre e manganês. Trinta e cinco porcento do potássio são aplicados na linha e, o restante, em cobertura.
Ela é uma estratégia fundamental para se obter ótimas produtividades. Principalmente quando se faz toda a aplicação dos fertilizantes nitrogenados, potássicos e fosfóricos a lanço, antes da semeadura, e principalmente agilizando a semeadura.
MANEJO PÓS-PLANTIO
Logo após o término do plantio de cereais, já recomenda-se o monitoramento da lavoura, em especial se o clima estiver desfavorável. Esse monitoramento é necessário principalmente no que se refere ao ataque de pragas iniciais da soja.
Nessa fase, a competição entre a cultura e a planta daninha ainda é preocupante. Para controlar essas plantas e evitar que germinem novamente é recomendado o manejo em pós-emergência, utilizando herbicidas residuais, além do glifosato.
Essa estratégia segue evitando a competição entre cultura e planta daninha, maneja o desenvolvimento de resistência de plantas e facilita o arranque do hibrido de milho.
IMPACTO DO ATRASO DAS CHUVAS
A maior preocupação nessa época do plantio de cerais é em relação ao atraso das chuvas, que pode afetar produção de milho e algodão em 2021 e a irregularidade das chuvas que causam prejuízos.
No Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul retardam a semeadura do plantio à espera de chuvas, o que já coloca dúvidas sobre o cumprimento da janela ideal de segunda safra.
Segundo a AgRural, o plantio de soja e milho avança, mas clima é preocupação, pois, em algumas regiões do Brasil, especialmente no Sul, irregularidade de chuvas têm acentuado problemas nas lavouras.
O melhor cenário é saber exatamente como está a situação da fazenda e quais os impactos que isso pode provocar. Estar preparado para todas as possibilidades garante maior controle da situação.
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